Há no nosso país uma tolerância medieval para com os abusos de poder, sejam eles do poder judicial, sejam do poder executivo.
O acidente que se deu hoje em Lisboa entre duas viaturas de alta cilindrada do Estado é bem a prova disso. Supostamente, não se pode circular a mais de 40 dentro das localidades. Mas circula-se muitas vezes a velocidades três ou mais vezes superiores.
O acidente teve a particularidade de envolver nada menos nada mais do que o secretário-geral do Gabinete de Segurança Interna, Mário Mendes, e o sub-secretário-geral do mesmo organismo, Paulo Lucas.
Não sabemos se iam no banco de trás ou no da frente e se levavam ou não cinto de segurança. Apenas que um dos veículos, ou o destes senhores ou o do motorista do presidente da Assembleia da República, ia em excesso de velocidade.
O que é imperdoável num estado de direito.
O acidente que se deu hoje em Lisboa entre duas viaturas de alta cilindrada do Estado é bem a prova disso. Supostamente, não se pode circular a mais de 40 dentro das localidades. Mas circula-se muitas vezes a velocidades três ou mais vezes superiores.
O acidente teve a particularidade de envolver nada menos nada mais do que o secretário-geral do Gabinete de Segurança Interna, Mário Mendes, e o sub-secretário-geral do mesmo organismo, Paulo Lucas.
Não sabemos se iam no banco de trás ou no da frente e se levavam ou não cinto de segurança. Apenas que um dos veículos, ou o destes senhores ou o do motorista do presidente da Assembleia da República, ia em excesso de velocidade.
O que é imperdoável num estado de direito.
parece que foi isto que aconteceu
ResponderEliminarum bom dia
;)
Obrigado, Helena.
ResponderEliminarAcrescentemos só: em emergência ou não, o código é claro, não se passam sinais vermelhos sem verificar que não há perigo. O que aconteceu mostra bem como quem ocupa cargos de chefia tende a abusar, porque há um sentido geral de impunidade.
Mais informações aqui: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1433296
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