06 outubro 2009

A liberdade é um perigo


Dez milhões de libras (10,9 milhões de euros) para vigiar a net na Europa. Chama-se Projecto Indect e tem como objectivo desenvolver programas de computador que actuem como agentes de polícia, monitorizando e processando informações de sites, fóruns de discussão, servidores, redes sociais e mesmo computadores individuais.
Para Shami Chakrabarti, director do grupo Liberty de protecção dos direitos humanos, “Analisar populações inteiras em vez de monitorizar suspeitos individuais é um passo sinistro em qualquer sociedade. Se já é suficientemente perigoso a um nível nacional, à escala europeia torna-se verdadeiramente arrepiante”. Ele diz o óbvio. Mas o óbvio interessa pouco a quem deseja aumentar currículo e anseia por vigiar o que fazem as pessoas.
Curiosamente, toda a gente parece estar de acordo que o voyeurismo é uma tara. E alguns que o vivem como modo de vida são mesmo presos. Como este senhor que se dedica a espiar o que fazem certas celebridades (como podem ver aqui). Porém, quando se trata de um universo que extravasa o domínio das celebridades e nos entra em casa, parece que o assunto é de somenos.
Pode não haver dinheiro para certas coisas, mas em se tratando da suposta segurança, ele corre abundante.
Bem abençoados...

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