26 março 2009

Enquanto a Europa se agita contra a roubalheira


Os tugas continuam a ter de aturar o remanso lusitano, cheio de vãos de escada e de discursos da treta. A justiça funciona bem (para quem pode), as empresas continuam a facturar à custa do Zé que, se não paga, não é servido (embora esteja farto de saber que é mal servido e paga demasiado caro por serviços de merda).
Nada, claro, que tire o sono a seja quem for que ganhe bem em Portugal. Isto é e sempre foi o reino da pequena vigarice, onde enriquecer é tão natural como a sua sede, ou outro disparate do género.
Aqui ainda se considera que quem não aproveita é tolo e ainda se vive no furor legislativo, que dá trabalho aos licenciados em Direito e inscritos na Ordem dos Advogados.
Enquanto assim for, tudo está bem.
Lá fora, os ventos correm aziagos: «O ataque à casa do ex-presidente do Royal Bank of Scotland foi a última gota de uma onda de protestos que tem varrido a Europa e os EUA. Especialistas dizem que não vai ficar por aqui».

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