26 fevereiro 2009

Negócios finos


A Caixa Geral de Depósitos é uma instituição de bem. Como tal faz os negócios que bem entende. Bem ou mal o que eles que lá mandam querem é lucro. Se gastam 30 quando podiam gastar 5 é porque estão a fazer um ganda negócio (grafamos assim para se perceber o gordo que é o negócio).

E como a CGD fez questão de explicar (mas perder tempo com explicações para quê, meu Deus?), comprou acções da Cimpor a Manuel Fino, a um preço 25% superior ao de mercado, para não destabilizar a cimenteira.

Os empresários portuguses são do melhor que há no mundo. Conseguem, por causa da crise, vender acções 25% mais caras ao banco do Estado para que outra empresa não fique prejudicada. Tão amigos que são eles todos. Já eu se for lá pedir meia dúzia de tostões para comprar um bem essencial: uma casa, tenho não só de lhes dar mil e uma garantias como fico a pagar couro e cabelo por causa desse meu pedidozito. Estou a pensar em ir à Conservatória do Registo Civil alterar o meu nome. Estou indeciso entre Manuel Grosso ou Joaquim Sócrates.

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