26 janeiro 2009

Abandonado 2005


Às vezes este blogue fala de coisas realmente importantes. Como é o caso deste post. Sobre um vinho tinto: o Abandonado 2005.
Robert Parker, crítico norte-americano, atribuiu a este Abandonado 94 pontos (em 100), uma classificação excepcional. Os lugares seguintes do pódio foram para o Dona Maria Alicante Bouschet jb (2004), 93+ e Quinta do Mouro (Miguel Louro) tinto gold label (2005), 93-95.
O mundo vinícola conhece bem Parker. Ele é o autor e editor da publicação bimestral “The Wine Advocate”, que o transformou no crítico de vinhos mais influente do mundo. A ele se deve o sistema de classificação dos 100 pontos. Um crítico escreveu que “com uma nota acima de 90 (em 100 pontos possíveis), o vinho não tem preço; abaixo de 90 não tem compradores”.
Do Abandonado 2005 foram lançadas no mercado apenas “três mil e poucas garrafas”. Segundo Tiago Alves de Sousa, filho do produtor, o vinho apnas deve ser provado a partir de 2015, dez anos depois da colheita.
Qual é o segredo da sua produção? A vinha, com condições muito especiais de disposição, de solo e de clima que dão origem às melhores uvas possíveis. Depois a técnica, saber interpretar bem o que a vinha está a oferecer para o potenciar na adega. Videiras de origem, com 80 anos, que imprimem um carácter e uma personalidade muito próprios ao vinho. Mais do que artifícios na adega, é mesmo a matéria-prima que distingue o Abandonado.

Fontes: Marão Online e DN

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