04 dezembro 2008

São juros, senhor, são juros...

Por todo o lado a crise larga as suas cagadas, estragando aquilo que levou tantos anos a criar: a ideia de que a economia funciona por si e de que nem o Estado nem as reivindicações de quem trabalha faziam já sentido.
A crise obriga governos de diferentes países a acções bruscas, para que os efeitos não sejam tão nefastos.
Por cá, quem ouvir Sócrates, pensa que Portugal é um paraíso. Não só estamos num país onde tudo está bem, como para o ano ainda vamos estar melhor.
Porque o governo espera que... e a crença, já se sabe, é a sopa dos pobres.
Por ora, resta perceber por que o endividamento é tão grande; por que se gasta tanto em combustíveis; por que se continua a favorecer a alta finança em detrimento da vida da população de um país?

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