04 dezembro 2008

Quando o telefone toca


O telefone toca. Ouve-se o característico som desse aparelho. Uma mulher levanta o bocal e ouve:

-... sou Barak Obama...

Instantaneamente, a mulher interrompe-o e diz:

- Lamento, mas creio que isto é mais uma partida de uma rádio... - e acto contínuo desliga.

O telefone volta a tocar e a mulher volta a atender. Deste vez é o chefe de gabinete de Obama, Rahm Emmanuel, que passa um raspanete à senhora Ileana Ros-Lehtinen, congressista republicana da Florida, por ter desligado o telefone ao presidente eleito dos EUA. E novamente a mulher zás, delsiga o telefone.

Pouco depois é um empregado seu quem lhe vem dizer que o presidente do Comité dos Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA, Howard Berman, necessitava falar com ela urgentemente. Assunto: o presidente eleito precisava de lhe dar uma palavrinha.

Obama não perdeu o sentido de humor e ao ser finalmente atendido pela congressista, disse-lhe que era divertido ela ter-lhe desligado o telefone na cara duas vezes. Ao que a senhora ripostou que havia uns engraçadinhos das rádios da Florida que pregavam esse tipo de partidas às pessoas. E que ela não esperava que o presidente eleito quisesse falar com ela, pois:

- Ou você é muito generoso por querer conversar com alguém tão apartidariamente ou ficou sem ninguém com quem falar.
[Fonte: El País]

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