09 dezembro 2008

O negócio multimilionário dos medicamentos e as suas guerras


A indústria farmacêutica em Portugal preocupa-se demais com a saúde dos portugueses. Tanto que nem quer ouvir falar em genéricos.

A indústria farmacêutica é muita amiga da gente. Os medicamentos em Portugal são baratíssimos, dos mais baratos da Europa. Para quê genéricos?

As margens de lucro das empresas farmacêuticas é mínima. Pobrezinhas. Deviam era aumentar o preço aos remédios.

Como é que essas empresas impedem que os genéricos sejam distribuídos pelo mercado? É muito simples: usam os tribunais portugueses.

O processo de entrada de um genérico implica duas etapas: primeiro é pedida uma autorização de introdução no mercado (AIM) ao Infarmed (que depende do Ministério da Saúde). Depois, é pedida a definição do preço à DGAE (dependente do Ministério da Economia e da Inovação). O que tem sucedido é que, mal o Infarmed concede as AIM, os laboratórios interpõem providências cautelares. E os genéricos não chegam ao mercado porque a DGAE fica a aguardar a decisão dos tribunais.

1 comentário:

  1. Caro Pisca de Gente,

    O Keyzer Soze’s Place convida o moderador deste blogue a participar na votação dos Óscares de Marketing Cinematográfico, iniciativa que nomeará o melhor em publicidade de Cinema no ano de 2008.

    A votação pode ser efectuada em http://sozekeyser.blogspot.com/2008/12/scares-de-marketing-cinematogrfico.html.

    Desde já, apresento o meu profundo agradecimento na sua disponibilidade em participar nesta iniciativa.

    Cumprimentos cinéfilos!

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