27 novembro 2008

Tugas: manhosos e...


Se há povo que de tudo sabe e sabe com conhecimento de causa, é o português. Povo católico tanta vezes mais papista do que o papa, pois tem interiorizado um particular conceito de responsabilidade e de cidadania. Trai, mete cunha, aldraba, faz-se de vítima ou de coitadinho conforme os ventos e o ar do tempo.

Segundo o estudo “A Opinião Pública Portuguesa e a Sida – Ultrapassar a Era do Medo”, os tugas não fazem o teste do HIV por... receio. Medo de quê? Medo de pores a nu a hiprocisia em que vivem? Medo de serem seropositivos? Medo de terem uma doença de drógados e maricas?

Não, nada disso. Medo de serem discriminados. É que se há povo que está bem com Deus e o Diabo é o tuga. Concilia o incoliável em três tempos, mas, depois, tem destas coisas, receios de discriminação. O Tuga nasceu para viver em rebanho (será tara ibérica, do tempo em que o gado era um dos esteios da sobrevivência?) e a sida, está visto, é um estigma.

Qunado se trata de comportamentos de riscos, o Tuga é todo pelo natural, não tem medo de nada. A seguir vêm-lhe os calafrios.

O Tuga é um monumento europeu. E deveria ser acautelada a sua preservação. Pois se há coisa que ponha em risco a espécie é a sida. Essa coisa que o Tuga julga ser uma infecção mental e não passa de um vírus.

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