O último presidente do Governo franquista, Carlos Arias Navarro (na foto), afirmou em 1975 aos EUA que Espanha estava preparada para entrar em guerra com Portugal «para evitar que o comunismo se espalhasse», revela o El País.
A análise feita baseia-se em documentos obtidos nos Arquivos Nacionais em Washington que reproduzem as observações dos Estados Unidos nos últimos anos antes da morte de Franco.
Segundo esses documentos, a situação em Portugal foi um dos temas dominantes da reunião que Árias Navarro manteve com o vice-secretário de Estado norte-americano, Robert Ingersolll, em Jerusalém, em Março de 1975.
Segundo esses documentos, a situação em Portugal foi um dos temas dominantes da reunião que Árias Navarro manteve com o vice-secretário de Estado norte-americano, Robert Ingersolll, em Jerusalém, em Março de 1975.
Nesse encontro, Árias manifestou a sua preocupação sobre os acontecimentos em Portugal devido ao que o presidente do Governo classificou como «o último acto insensato de Spínola».
«Portugal é uma séria ameaça para Espanha, não apenas pelo desenvolvimento que está a ter a situação, mas pelo apoio exterior que poderia ter e que seria hostil a Espanha», escreveu Ingersoll a 18 de Março, numa mensagem para Henry Kissinger, então secretário de Estado.
«A Espanha estaria disposta a travar o combate anticomunista sozinha, se for necessário. É um país forte e próspero. Não quer pedir ajuda. Mas confia que terá a cooperação e a compreensão dos seus amigos, não apenas no interesse de Espanha, mas no interesse de todos os que pensam assim».
A preocupação de Árias voltou a ser repetida num encontro a 7 de Abril de 1975 com o senador republicano Hugh Scott. Como argumentos para justificar essa posição explicava que em Espanha há «mais liberdades», mais crescimento económico e maior distribuição da riqueza, além de que as forças armadas espanholas não tinham «sofrido a tensão da uma guerra colonial».
Este episódio poderia ter sido o fim de Portugal, havia um acordo entre Salazar e Franco para invasão caso houvesse uma agressão externa ou tumulto.
ResponderEliminarAlém disso, quando uns chicos-espertos foram para a Embaixada de Espanha largar fogo e vandalizar o edificio, Espanha podia pura e simplesmente ter entrado por ai a dentro e segundo estudos da época Portugal resistiria apenas 25 minutos.
Haja Saúde
eu acho era era mais 2 minutos...ou mesmo 1minuto. Um milhão de homens com formação militar e um exército com experiência de guerra concerteza que aguentaria mais do que 25 minutos.
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