19 outubro 2008

Viver nos Açores

Sabemos quem vai ganhar. E sabemos qual tem sido o discurso do líder desse partido. Vejamos como olham para nós do continente. Os sublinhados são nossos.
«Os Açores - com 243 mil habitantes dispersos pelas nove ilhas do arquipélago, algumas distantes entre si cerca de 600 quilómetros, (...) apresentam uma situação de periferia extrema, uma das razões habitualmente avançadas para justificar o seu atraso, a par do seu disperso mercado interno muito pequeno e do baixo nível de qualificação dos seus trabalhadores (cerca de 80 por cento tem apenas o mais baixo nível de escolaridade), que se traduz numa produtividade baixa e na falta de iniciativa empresarial.
Com 2,88 mil milhões de euros de Produto Interno Bruto (PIB), a pequena economia açoriana representa apenas 2 por cento do total do PIB nacional. Por habitante representa 83 por cento da média nacional e 56 por cento da europeia, colocando-se no lote das regiões mais atrasadas da UE.
De 1996 (ano em que o PSD deixou o governo regional) a 2006, o PIB dos Açores quase duplicou o seu valor, ao crescer 89 por cento, enquanto a nível nacional foi de 71 por cento. No período de 2002 a 2006, os últimos quatro anos divulgados, a economia açoriana foi, entre as sete regiões portuguesas, a que registou melhor desempenho (taxa nominal de 20,3 por cento), enquanto a média nacional se situou nos 14,8 por cento, a mesma da Madeira. Desde 2001, os Açores conseguem um ritmo de crescimento médio anual (2,5 por cento) cinco vezes superior ao nacional (0,5 por cento).
Apesar da significativa convergência para a média nacional, a pobreza continua a ser um flagelo neste arquipélago

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