Há artistas e autores que, ou por clubismo ou por outra irracionalidade qualquer, desbaratam o capital de simpatia acumulado com obras anteriores. João Botelho é um desses autores. Admiravamo-lo pelo seu trabalho gráfico (Cotovia, Regra do Jogo) e sobretudo pela cinematografia, «Tempos Difíceis» (1988), «Tráfico» (1998) ou «O Fatalista» (2005), entre outros. Mas, um dia deixou-se levar pelo SLB e fez «Corrupção», um desses dejectos cinematográficos que, a pretexto de querer comentar a realidade, nem um esgar consegue, tal a trapalhada e o cúmulo de clichés.
Por isso, é com apreensão que pensamos no novo filme de Botelho, «Corte do Norte» (2008). O romance é excelente - mérito de Agustina Bessa-Luís. E o filme, como será? Teremos alguma caricatura, algum boneco deslavado como em «Corrupção»?
O filme, apresentado como "a história de uma paixão incumprida e de uma energia emocional transmitida de geração para geração de mulheres", estreia em Portugal no dia 13 de Novembro, no âmbito de uma homenagem a Agustina. E está por ora a caminho do Festival de Cinema de Nova Iorque, onde será exibido no fim deste mês.
«A Corte do Norte» conta a história, passada na Madeira, de cinco gerações de mulheres. Tem como figura central Emília de Sousa, inspirada na actriz Emília das Neves, a primeira vedeta feminina da representação dramática em Portugal. A actriz Ana Moreira protagoniza o filme, interpretando sete personagens diferentes em épocas distintas, entre 1860 e 1960.
No elenco estão também os actores Ricardo Aibéo, Rogério Samora, Laura Soveral, João Ricardo Custódia Gallego, Margarida Vila-Nova, Rita Blanco e Virgílio Castelo.
Produzido por António da Cunha Telles, Pandora da Cunha Telles e FF Filmes Fundo, com o apoio do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual) e da RTP, e inteiramente rodado em digital, «A Corte do Norte» será o primeiro filme português a ser projectado em 2k no circuito comercial.
A estreia nas salas de cinema portuguesas está prevista para a primeira quinzena de Novembro, com o apoio da Guimarães Editora, que reeditará o romance «Corte do Norte», publicado em 1987, e lançará ainda um álbum com fotografias e diálogos do filme.
No elenco estão também os actores Ricardo Aibéo, Rogério Samora, Laura Soveral, João Ricardo Custódia Gallego, Margarida Vila-Nova, Rita Blanco e Virgílio Castelo.
Produzido por António da Cunha Telles, Pandora da Cunha Telles e FF Filmes Fundo, com o apoio do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual) e da RTP, e inteiramente rodado em digital, «A Corte do Norte» será o primeiro filme português a ser projectado em 2k no circuito comercial.
A estreia nas salas de cinema portuguesas está prevista para a primeira quinzena de Novembro, com o apoio da Guimarães Editora, que reeditará o romance «Corte do Norte», publicado em 1987, e lançará ainda um álbum com fotografias e diálogos do filme.
Pelo menos poderia o senhor botelho ter considerado usar actores da ilha. Va-se-la saber como este senhor vai apresentar um filme sobre madeirenses com sotaque do continente. Este senhor diz que nos madeirenses iremos ficar satisfeitos com a forma que somos retratados. A ver vamos...
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