Face ao momento que se vive, Lino Maia [presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS)] está desanimado: "Contrariamente ao discurso oficial que faz passar a ideia que estamos num país de maravilhas. Hoje estamos melhor do que amanhã porque as perspectivas não são nada animadoras.""Há pessoas que não têm dinheiro para comprar leite e pão todos os dias. Esta é uma realidade que está fora do horizonte dos governantes", acusa Luís Coelho, do Centro Social do Casal Ventoso.
Também Fernando Nobre [presidente da Assistência Médica Internacional (AMI)] não prevê que a situação melhore nos próximos tempos, aliás, "só se pode agravar se os juros à habitação continuarem a subir, assim como o petróleo e os cereais. Só espero que os agricultores portugueses reajam e plantem mais cereais, para que Portugal não fique refém do mercado global", apela. Também as instituições internacionais têm de "impor regulamentos para travar o desvario a que temos assistido", conclui.
Também Fernando Nobre [presidente da Assistência Médica Internacional (AMI)] não prevê que a situação melhore nos próximos tempos, aliás, "só se pode agravar se os juros à habitação continuarem a subir, assim como o petróleo e os cereais. Só espero que os agricultores portugueses reajam e plantem mais cereais, para que Portugal não fique refém do mercado global", apela. Também as instituições internacionais têm de "impor regulamentos para travar o desvario a que temos assistido", conclui.
Fonte: jornal Público (edição de hoje)
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