A multidão vibrava. O jogo, cheio de ritmo, era empolgante. Mas o batedor imprimiu tal potência na bola que ela zarpou a toda a gáspea em direcção a um fervoroso adepto. Ali estava ele na bancada, com a sua luva de estimação. Ali estava ele a imaginar-se vitorioso.
Eis senão quando a bola se aproxima, zumbindo. A multidão reage em peso. Muitos fecham os olhos. Outros encolhem-se, torcem-se, desviam-se, tentam evitar o embate. Todos, não. Há ali um herói. De pé, boné azul, prepara-se para levar com a bola entre as suas.
Ali está ele com a luva bem chegada a si. Pronto para receber a dádiva.
Sem comentários:
Enviar um comentário