18 abril 2008

Austrália e Nova Zelândia descobertas pelos portugueses


Num recôndito espaço de um antigo rancho em Los Angeles, hoje a Huntington Library, existe uma colecção de quinze mapas, conhecidos como Atlas Vallard, que representam o mundo conhecido até 1545. Em dois desses mapas estão marcados vários pontos geográficos da costa australiana em português. Peter Trickett defende (no livro Para Além de Capricórnio) que a descoberta da Austrália e Nova Zelândia não foi realizada pelos holandeses, nem pelo britânico James Cook, mas sim por portugueses.
Trickett acredita que o primeiro mapa terá sido desenhado por Cristóvão de Mendonça, o navegador português que terá aportado em 1522 ao local hoje conhecido por Botany Bay.

Aparentemente, os cartógrafos que desenharam os mapas de Vallard alinharam erradamente dois mapas portugueses dos quais copiavam. Através de técnicas informáticas, Peter Trickett fez uma rotação de noventa graus e obteve um mapa de toda a costa oriental e sul da Austrália, inclusive a Nova Zelândia, tão bem definido que “era capaz de desenhar as pistas do actual aeroporto, à escala, sem qualquer problema”.

Baseando-se em provas irrefutáveis como o mapa Vallard, nos artefactos portugueses encontrados ao longo das costas australianas e neozelandesas e na herança da tradição oral aborígene, Trickett conta-nos uma história de espionagem, de vingança e de viagens secretas realizadas pelos portugueses para alcançar o fabuloso e riquíssimo império oriental da Rota das Especiarias e para descobrir a maravilhosa Ilha do Ouro, a sul de Java, descrita por Marco Polo. Viagens secretas e surpreendentes que culminaram com a descoberta da Austrália e da Nova Zelândia há quase 500 anos e que por pouco não se tornaram colónias portuguesas.

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