16 setembro 2011

Berlusconi, el macho


Angela Merkel é, segundo el macho, uma "gorda mal fodida".

Fonte i

No jardim de Jardim 2


O país anda violentamente a apertar o cinto. Alberto João Jardim permanece indiferente à coisa. Na sua coutada gasta-se à tripa forra e as consequências são dolorosas... para Portugal.
Foram 1113,3 milhões de euros a “escapar” às contas públicas, o que obrigará, agora, à revisão dos défices de 2008, 2009 e 2010.
O ano passado foram 915,3 milhões de euros, o equivalente a 0,53% do PIB. Em 2009, o “desvio” foi de 58,3 milhões (0,03% do PIB) e, em 2008, foi de 139,7 milhões (0,08%).
Como no nosso país se pode fazer quase tudo sem ir parar à cadeia. Jardim assevera: "Nem paro com as obras, nem vou afastar ninguém da função pública".
E propõe quatro objectivos para o próximo mandato de quatro anos: a regularização da dívida, que "é fundamental para irmos calmamente", manter o Estado social, porque "nos anos difíceis por causa do descalabro que os socialistas trouxeram ao País, o Governo não pode abdicar deste campo", alargar a autonomia e concluir as obras que estão a fazer e lançar novas.
Jardim, tal como Berlusconi, não se ensaia para dizer bacoradas e sabe que o modo como fala recolhe aplauso entre muitos madeirenses, sinal do desenvolvimento do arquipélago.

14 setembro 2011

5 mil milhões para o jardim de Jardim

«A dívida global da Madeira ascende a cerca de cinco mil milhões, valor que representa mais de três vezes o orçamento anual da região autónoma e tem reflexos na dívida pública nacional. (...) O que significa que a dívida estimada do arquipélago é superior ao valor da tranche de empréstimo entregue ontem a Portugal pelo FMI: 3,98 mil milhões.»

Fonte: 1

Ora se já temos que pagar dois mil milhões com apertos de diverso tipo, imagina-se o que não nos vão custar as brincadeiras desse trauliteiro que há três décadas faz de conta que é português, republicano e democrata.

13 setembro 2011

Fala o economista Nuno Teles

Existe um consenso entre os economistas portugueses sobre como o peso do Estado é extraordinário dentro da economia e como vivemos acima das possibilidades, mas são dois mitos. Nós não vivemos acima das possibilidades, tivemos foi dez anos de estagnação económica. Portugal foi dos países que menos cresceram no mundo. E esta ideia de que todos andámos a comprar LCD e viagens à República Dominicana a crédito é falsa. Houve um forte endividamento das famílias, mas 80% do crédito às famílias é crédito à habitação, ou seja, estamos a falar de um bem essencial. Também não faz sentido falar de um excessivo peso do Estado português na economia: em 2007, antes da crise internacional, o peso da despesa pública em Portugal era de 47% do PIB e era esta a média dos países da OCDE. O problema que vivemos hoje está relacionado com o processo de adesão ao euro e que criou e agravou desequilíbrios estruturais que nos puseram numa posição muito frágil quando chegámos à crise internacional. Quando entrámos no euro, entrámos com um escudo muito sobrevalorizado em relação às outras moedas internacionais, e no euro há uma política monetária que é feita não em função de economias como a nossa, mas em função de maiores economias, como a alemã. Estamos a destruir o projecto europeu: temos uma moeda única mas temos economias completamente diferentes, sem orçamento europeu.

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Era uma vez um crocodilo gigante


No sul das Filipinas (em Bunawan, na ilha de Mindanao) foi capturado o maior crocodilo do mundo, com o peso de 1075 quilos e 6,4 metros de comprimento. Segundo o autor da proeza, o caçador de crocodilos Rollie Suiller, o animal levava 50 anos de vida e foi perseguido durante 21 noites... para servir de atracção num parque natural da localidade.



O crocodilo era acusado da morte de várias pessoas e de búfalos, mas não há provas de que tenha sido ele. Outros crocodilos povoam as águas daquele território. Mesmo assim, diz-se que a população local está aliviada.
Bunawan é uma cidade com 30 mil habitantes, construída numa planície pantanosa, perto de um rio do mar. O crocodilo marinho, que vive nas regiões costeiras e que suporta bem a água doce e salgada, é o maior réptil do mundo.

04 setembro 2011

Mudar para ficar tudo na mesma

O governo tem dado sinais claros de que cortar é fácil, basta ir ao bolso das pessoas e tirar. Já quanto ao resto, tudo na mesma: jobs for the boys, aldarabices de polichinelo para entreter a populaça, os negócios de sempre.
Veja-se esse douto Miguel Relvas que além de ser o mais pródigo em jobs apareceu há tempos com uns números astronómicos e um paleio pouco próprio para quem já está no poder. Afinal, os mais de 6,78 milhões de euros de dívidas, não passam de bluff. As 687 facturas referidas pelo ministro estão todas pagas, não existia nenhuma sala fechada e as facturas por pagar são apenas 40. Estas não estarão pagas porque estavam em processo de auditoria, por levantarem dúvidas.
O que o governo está a fazer é uma campanha sórdida, para continuar a veicular a ideia de que é preciso apertar os cordões à bolsa (quase até estrangular a circulação), para chegar a ano eleitoral e abrir os cordões à bolsa.
Quem acredita já em Passos Coelho, quando asseverava que "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos." ou "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."?
Quando garante que irá fazer tudo para que não haja um novo aumento de impostos até 2015, fá-lo sem excluir que as "condicionantes externas" o podem obrigar a carregar mais na carga fiscal sobre os portugueses.

Fontes: 1, 2, 3.